terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Quero ir para Marte!

Acordei mal disposto!
Primeiro, porque ainda faltam duas semanas para o final do mês. Segundo, porque já passaram quinze dias, desde que recebi o parco pilim a que tenho direito e, olhando para a carteira, até me parece que foi ontem, vá lá, anteontem, se tanto!...
A teoria da relatividade, que Einstein nos impingiu, é mesmo uma treta. Se virmos bem, mas mesmo bem, reparamos que, conforme é manifesto neste meu exemplo, o tempo voa, enquanto a carteira ainda está quente e, depois, congela, indiferente às nossas angustias, quando fica vazia.
Por isso, como estou mal disposto, aconselho-o a ir navegar para outra página. Ou, se quiser, e por outras palavras, Vá para a Página Que O Pariu, porque, nesta, só me aturará, se quiser mesmo ir para Marte! Embora muitas vezes acredite que nem na Terra estou, porque me sinto mas é na Lua, ou, pelo menos, aluado.
Porque é que demitiram o desgraçado do ministro japonês das Finanças, por, alegadamente estar bebado, numa conferência de imprensa, quando verifico que a bebedeira é global e a ressaca ainda vem longe? Transformaram a Banca num Casino, fizeram batota com as slow machine, viciaram a roleta, marcaram as cartas, deram-nos tostões, ganharam biliões e, agora, a gente que se amanhe! Aos políticos, que, como sabem pela experiência que a genética demonstra, são feitos da mesma massa e moldados com a mesma argamassa, resta-lhes gerir a crise, embarrilar-nos com meia dúzia de ilusões, prometer grandes acções, que o "fartar vilanagem" é chão que deu uvas, agora é que vai ser, com o sistema limpinho de virus, software adequado com regulador a preceito, velocidade tipo simplex e megabites a dar com um pau. Depois, é a gente a ver os mesmos, sempre os mesmo, a abocanhar o que foi nacionalizado, a dança da roda em bailinho corrido, com os políticos a vira gestores e administradores, os gestores a tarimbar na política e nós a tamborilar, ao ritmo do vira.
E nós por aqui, com Marte ali tão perto.

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